{"id":10213,"date":"2024-04-24T12:10:13","date_gmt":"2024-04-24T15:10:13","guid":{"rendered":"https:\/\/expressonoticias.com.br\/?p=10213"},"modified":"2024-04-24T12:10:13","modified_gmt":"2024-04-24T15:10:13","slug":"recorde-nas-exportacoes-do-agro-capixaba-no-1o-trimestre-de-2024","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/expressonoticias.com.br\/recorde-nas-exportacoes-do-agro-capixaba-no-1o-trimestre-de-2024\/","title":{"rendered":"Recorde nas exporta\u00e7\u00f5es do agro capixaba no 1\u00ba trimestre de 2024"},"content":{"rendered":"
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Recorde nas exporta\u00e7\u00f5es do agro capixaba no 1\u00ba trimestre de 2024<\/strong><\/p>\n

O valor total de janeiro a mar\u00e7o alcan\u00e7ou 648,2 milh\u00f5es de d\u00f3lares, sendo o melhor desempenho econ\u00f4mico do agroneg\u00f3cio no com\u00e9rcio exterior.<\/em><\/p>\n

Nos tr\u00eas primeiros meses de 2024, as divisas geradas com as exporta\u00e7\u00f5es do agroneg\u00f3cio no Esp\u00edrito Santo somaram mais de US$ 648,2 milh\u00f5es (ou R$ 3,3 bi), maior valor j\u00e1 registrado na s\u00e9rie hist\u00f3rica, considerando o primeiro trimestre do ano. Esse resultado representa um crescimento de 65% rela\u00e7\u00e3o ao primeiro trimestre de 2023 (US$ 393,4 milh\u00f5es). Mais de 653,2 mil toneladas de produtos do agro foram embarcadas para o exterior, representando um crescimento de 10%.<\/p>\n

As maiores varia\u00e7\u00f5es positivas no valor comercializado foram para carne bovina (+2.213%), caf\u00e9 cru em gr\u00e3os (+184,4%), \u00e1lcool et\u00edlico (+122,7%), mam\u00e3o (+41,3%) chocolates e preparados com cacau (+21,3%), celulose (+20,4%), caf\u00e9 sol\u00favel (+12,2%), gengibre (+4,8%) e pimenta-do-reino (+1,7%). Por\u00e9m, foi observada uma queda em divisas geradas na carne de frango (-48%) e nos pescados (-30%).<\/p>\n

Em rela\u00e7\u00e3o ao volume comercializado, houve varia\u00e7\u00f5es positivas para carne bovina (+2.740%), caf\u00e9 cru em gr\u00e3os (+201%), \u00e1lcool et\u00edlico (+122,4%), mam\u00e3o (+46%), caf\u00e9 sol\u00favel (+15,4%) e chocolates e preparados com cacau (+7,7%). Por outro lado, foi registrada queda na quantidade exportada de carne de frango (-50,3%), peixes (-36,1%), gengibre (-35,3%), pimenta-do-reino (-19,2%) e celulose (-2,4%).<\/p>\n

\u201cO primeiro trimestre de 2024 foi positivo para as exporta\u00e7\u00f5es do agroneg\u00f3cio, que alcan\u00e7ou o melhor resultado da s\u00e9rie hist\u00f3rica para o primeiro trimestre, decorrente principalmente de pre\u00e7os internacionais favor\u00e1veis para boa parte de nossos produtos, al\u00e9m do elevado volume comercializado no complexo caf\u00e9, que est\u00e1 se consolidando como o principal produto da nossa pauta de com\u00e9rcio exterior do agro\u201d, comemorou o secret\u00e1rio de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli.<\/p>\n

Os tr\u00eas principais produtos da pauta das exporta\u00e7\u00f5es do agroneg\u00f3cio capixaba \u2014 complexo cafeeiro, celulose e pimenta-do-reino \u2014 representaram 95% do valor total comercializado de janeiro a mar\u00e7o de 2024.<\/p>\n

Nossos produtos foram enviados para 94 pa\u00edses. Os Estados Unidos se destacam como principal parceiro comercial, com mais de 30% do valor gerado. Al\u00e9m disso, a participa\u00e7\u00e3o relativa do agroneg\u00f3cio nas exporta\u00e7\u00f5es totais do Esp\u00edrito Santo no trimestre foi de 25,2%. \u201cEsses dados mostram como estamos avan\u00e7ando com competitividade no cen\u00e1rio internacional e isso \u00e9 fruto de muito trabalho e resili\u00eancia dos produtores e das agroind\u00fastrias do Esp\u00edrito Santo, que conseguem atingir mercados em todos os continentes com produtos de qualidade e sustent\u00e1veis\u201d, pontua Enio Bergoli.<\/p>\n

De janeiro a mar\u00e7o deste ano, dez produtos se destacaram em gera\u00e7\u00e3o de divisas. O complexo cafeeiro ficou em primeiro lugar com US$ 341,4 milh\u00f5es (52,7%), seguido por celulose com US$ 775,5 milh\u00f5es (36,3%), pimenta-do-reino com US$ 35,5 milh\u00f5es (5,5%), carne bovina com US$ 7,6 milh\u00f5es (1,2%), mam\u00e3o com US$ 6,2 milh\u00f5es (0,95%), chocolates e preparados com cacau com US$ 4,1 milh\u00f5es (0,64%), \u00e1lcool et\u00edlico com US$ 3,8 milh\u00f5es (0,59%), gengibre com US$ 2,9 milh\u00f5es (0,46%), peixes com US$ 1,4 milh\u00e3o (0,21%) e carne de frango com US$ 1,2 milh\u00e3o (0,18%). O conjunto de outros diversos produtos do agroneg\u00f3cio somou US$ 6,6 milh\u00f5es (1,02%).<\/p>\n

Caf\u00e9 segue em primeiro lugar<\/strong><\/p>\n

Na pauta de exporta\u00e7\u00e3o do ano passado, o complexo cafeeiro passou a ocupar o primeiro lugar, impulsionado pelo caf\u00e9 conilon, que mais que triplicou o volume de sacas exportadas no \u00faltimo ano. No primeiro trimestre deste ano, foram exportadas 1,7 milh\u00e3o de sacas de conilon, 140 mil sacas de ar\u00e1bica e 129 mil de sol\u00favel, que d\u00e1 um total de 1,97 milh\u00e3o de sacas de caf\u00e9 at\u00e9 o momento.<\/p>\n

\u201cO complexo cafeeiro continua sendo o grande destaque das exporta\u00e7\u00f5es do agroneg\u00f3cio, consolidando o principal arranjo produtivo agr\u00edcola como o primeiro em gera\u00e7\u00e3o de divisas, superando e muito as exporta\u00e7\u00f5es de celulose. E o caf\u00e9 conilon, presente em cerca de 50 mil propriedades rurais capixabas, foi o grande respons\u00e1vel por impulsionar esse resultado, visto que essa esp\u00e9cie representa mais de 86% do volume exportado do complexo cafeeiro do Esp\u00edrito Santo. No acumulado do ano, de todo o caf\u00e9 conilon exportado pelo Brasil, cerca de 90%, teve origem capixaba\u201d, complementa Bergoli.<\/p>\n

Neste primeiro trimestre, o Esp\u00edrito Santo tamb\u00e9m foi o estado maior exportador brasileiro de pimenta-do-reino, gengibre e mam\u00e3o, com participa\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o ao total nacional de 57%, 59% e 42%, respectivamente. Al\u00e9m disso, superou o Estado de S\u00e3o Paulo na comercializa\u00e7\u00e3o do complexo cafeeiro, envolvendo caf\u00e9 cru em gr\u00e3os, sol\u00favel e torrado\/mo\u00eddo, conquistando a segunda posi\u00e7\u00e3o no\u00a0ranking<\/em>\u00a0nacional das exporta\u00e7\u00f5es totais de caf\u00e9 e derivados.<\/p>\n

Carne bovina em alta<\/strong><\/p>\n

As exporta\u00e7\u00f5es de carne bovina cresceram 28 vezes, saindo de 55 toneladas no primeiro trimestre de 2023 para 1.564 toneladas no primeiro trimestre de 2024. Neste ano, foram geradas US$ 7,6 milh\u00f5es em divisas, colocando a carne bovina na quarta coloca\u00e7\u00e3o no ranking de produtos do agroneg\u00f3cio com maior receita para o acumulado do ano. A China foi o principal consumidor, com mais de 70% do volume importado, seguido pelo L\u00edbano (8%) e Emirados \u00c1rabes (6%).<\/p>\n

Esse crescimento pode ser atribu\u00eddo principalmente \u00e0 crescente demanda internacional, especialmente como alternativa \u00e0 carne de frango que ainda sofre alguns embargos devido \u00e0 gripe avi\u00e1ria. Outro fator importante a se considerar \u00e9 a confian\u00e7a na qualidade sanit\u00e1ria, acesso facilitado aos mercados internacionais, investimentos em tecnologia e pr\u00e1ticas de produ\u00e7\u00e3o de alta qualidade presentes no Esp\u00edrito Santo.<\/p>\n

Ressalva acerca dos dados<\/strong><\/p>\n

A Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca do Esp\u00edrito Santo, por meio da Ger\u00eancia de Dados e An\u00e1lises (GDN\/SEAG), realiza mensalmente um levantamento detalhado das exporta\u00e7\u00f5es do agroneg\u00f3cio capixaba, a partir dos dados originais do Agrostat\/Mapa e do Comexstat\/MDIC.<\/p>\n

Em an\u00e1lise dos dados nas bases oficiais, notou-se uma inconsist\u00eancia nos dados de exporta\u00e7\u00f5es do agroneg\u00f3cio do Esp\u00edrito Santo referentes aos meses de fevereiro e mar\u00e7o de 2024, especificamente relacionada ao produto “A\u00e7\u00facar de cana”, com c\u00f3digo NCM 17011400.<\/p>\n

De acordo com os registros dispon\u00edveis, constatamos que houve uma not\u00e1vel disparidade entre os valores e volumes de exporta\u00e7\u00e3o do referido produto nos mencionados meses em compara\u00e7\u00e3o com dados hist\u00f3ricos e informa\u00e7\u00f5es fornecidas pelas ind\u00fastrias sucroalcooleiras do Estado. Os valores registrados, sendo US$ 10,2 milh\u00f5es em fevereiro e US$ 11,1 milh\u00f5es em mar\u00e7o, com os volumes de 19,8 toneladas e 21,6 toneladas, respectivamente, destoam significativamente das m\u00e9dias hist\u00f3ricas de exporta\u00e7\u00e3o do produto pelo Estado, principalmente considerando que esses dados s\u00e3o referentes apenas ao primeiro trimestre de 2024.<\/p>\n

Ap\u00f3s consultas realizadas junto \u00e0s ind\u00fastrias sucroalcooleiras e ao Minist\u00e9rio do Desenvolvimento, Ind\u00fastria, Com\u00e9rcio e Servi\u00e7os, levantou-se a suspeita de que tais n\u00fameros possam ter sido inflados devido a poss\u00edveis erros no lan\u00e7amento de notas fiscais ou a\u00e7\u00f5es de empresas de trading que atuam no Esp\u00edrito Santo. Portanto, os dados de a\u00e7\u00facar fora da curva foram desconsiderados nas nossas an\u00e1lises. A Seag est\u00e1 em contato com as entidades respons\u00e1veis para sanar a inconsist\u00eancia.<\/p>\n

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Informa\u00e7\u00f5es \u00e0 Imprensa:<\/strong><\/p>\n

Assessoria de Comunica\u00e7\u00e3o da Seag<\/p>\n

Priscila Contarini \/ Mike Figueiredo<\/p>\n

(27) 3636-3700 \/ (27) 99645-4694 \/ (27) 99616-5840<\/p>\n

comunica.seag@gmail.com<\/a><\/p>\n

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Fonte: elaborado pela Ger\u00eancia de Dados e An\u00e1lises (GDN\/SEAG), a partir de dados originais do Agrostat\/Mapa e do Comexstat\/Mdci.<\/em><\/p>\n

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Fonte: elaborado pela Ger\u00eancia de Dados e An\u00e1lises (GDN\/SEAG), a partir de dados originais do Agrostat\/Mapa e do Comexstat\/Mdci.<\/em><\/p>\n

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Fonte: elaborado pela Ger\u00eancia de Dados e An\u00e1lises (GDN\/SEAG), a partir de dados originais do Agrostat\/Mapa e do Comexstat\/Mdci.*outros produtos com valores inferiores a 5,3 milh\u00f5es de d\u00f3lares.<\/em><\/p>\n

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