Aos 50 anos, a cantora deixa um legado de força, liberdade e amor próprio.

O Brasil se despede hoje de Preta Gil, que faleceu neste domingo, 20 de julho de 2025, aos 50 anos, em Nova York, após enfrentar uma dura batalha contra o câncer colorretal.
Filha de Gilberto Gil, Preta construiu sua própria trajetória de sucesso e representatividade, tornando-se referência não apenas na música, mas também no ativismo, na luta por liberdade dos corpos, pelo amor próprio e pelo respeito às diferenças.
Sem medo das críticas, Preta sempre foi dona de si, dona de sua voz e de suas vontades. Cantou, sorriu, lutou e fez de sua vida um manifesto de afeto, liberdade e resistência. Mesmo em seus momentos mais frágeis, manteve o bom humor e a esperança acesa. “Estou vivíssima”, dizia, desmentindo boatos com a força de quem não se entregava facilmente.
Hoje, a voz silencia, mas o eco de tudo que ela representou continua. O Brasil perde uma mulher de coragem. A cultura perde uma artista plural. O público perde um exemplo de amor e alegria.
Preta Gil será lembrada com música, com amor e com a certeza de que seu nome permanece onde sempre esteve: no coração de quem acredita em liberdade, alegria e respeito.
Como ela mesma dizia: “Sinais de fogo, sinais de vida. E a gente segue acendendo luz onde pensavam que só havia escuridão.”
Por Expresso Notícias