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Hoje, 6 de fevereiro, é o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina (MGF), uma prática que atinge mais de 200 milhões de mulheres e meninas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa prática, técnicas em países de África, Oriente Médio e Ásia, também tem repercussões em regiões como a Europa devido à migração de habitat, alertam especialistas.
A MGF envolve a remoção parcial ou total dos órgãos genitais femininos por razões não médicas, sendo reconhecida pela ONU como uma violação dos direitos humanos. “Não há justificativa médica ou cultural que sustente esta prática; ela perpetua a desigualdade de gênero e causa sérios danos à saúde física e mental das vítimas”, enfatiza o relatório da OMS.
Em Portugal, um levantamento do Governo em 2022 revelou 190 casos documentados de MGF. Conforme o Instituto Nacional de Saúde, 84% desses casos envolveram intervenções de conscientização por profissionais de saúde, reforçando o papel preventivo da educação.
A ONU integra a erradicação do MGF em seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, especificamente no item 5.3, que visa acabar com práticas nocivas como a mutilação e o casamento infantil até 2030. A organização destaca que o envolvimento de governos, comunidades e organizações é essencial para alcançar essa meta.
Neste dia, o chamado global é claro: tolerância zero à mutilação genital feminina, com ações concretas para proteger os direitos e a saúde de milhões de mulheres e meninas.