Caso Kauãn e Joaquim: Georgeval é condenado a 146 anos por estuprar e matar filho e enteado; Juiz destaca personalidade perversa do réu

 

Foto:Divulgação/Reprodução Internet
Após dois dias de júri popular, Georgeval Alves é condenado a 146 anos de prisão pelos crimes de estupro e homicídio contra seu filho Joaquim Alves, de 3 anos, e seu enteado Kauã Sales Butkovsky, de 6 anos. A sentença foi proferida pelo juiz Tiago Fávaro Camata, no Fórum de Linhares, no Norte do Espírito Santo, e determina que a pena seja cumprida inicialmente em regime fechado. A defesa de Georgeval pode recorrer da sentença para tentar anular o júri ou reduzir o tempo de condenação.

Conselho de Sentença decide por condenação em todos os crimes

O Conselho de Sentença, composto por seis mulheres e um homem, considerou que Georgeval cometeu todos os crimes pelos quais foi acusado, incluindo estupro de vulneráveis, homicídio duplamente qualificado e tortura contra as duas crianças. A decisão foi aguardada com expectativa no Estado e marcou o desfecho de um caso que chocou a sociedade.

Juiz destaca premeditação e personalidade perversa do réu

Durante a leitura da sentença, o juiz Tiago Fávaro Camata ressaltou que Georgeval aproveitou-se da ausência de sua então esposa, Juliana Alves, para cometer os crimes. O magistrado considerou que o réu agiu de forma premeditada, esperando o momento em que a esposa estava ausente para praticar os atos. O juiz também descreveu a personalidade perversa de Georgeval, com uma vida dupla e capacidade de dissimulação para angariar fiéis sem revelar sua verdadeira face. A defesa de Georgeval terá a opção de recorrer da sentença.

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