Para muitos, as férias de janeiro e fevereiro são oportunidades para descansar, relaxar e conhecer novos lugares. Contudo, tutores de pet estão sempre em dúvida e avaliando a situação, pois levar o pet em alguns passeios requer cuidados e atenção.
O bem-estar dos animais de estimação precisam ser considerados. De acordo com Thais Matos, médica veterinária da DogHero, empresa de serviços para pets, nem sempre os pets aproveitam esses momentos de passeio, como é o caso dos gatos, por exemplo.
“Quando o tutor resolve viajar com o gatinho, o pet é obrigado a ficar muitas horas na caixa transportadora. O estresse do transporte de gatos é tanto que ele pode sofrer com a queda de imunidade, se ele tem alguma doença crônica ela pode se agravar durante a viagem. Por isso, o ato de viajar com gato só deve ser feito em último caso, por exemplo, se a família vai se mudar ou se o animal precisa de atendimento médico”, considera Thais.
Não deixe seu pet sozinho em casa – A questão relacionada à saúde dos pets é muito importante, segundo a médica veterinária. “Não importa se o tutor ficará um ou dois dias fora de casa, é preciso ter uma pessoa capacitada para atender às necessidades do animal de estimação. Outra razão para não deixá-lo sozinho é que muitas raças precisam de uma dose de exercícios diária. Ficar sozinho em casa pode fazer com que eles apresentem quadros de depressão, até mesmo se recusando a comer”. Os serviços de pet sitting e hospedagem domiciliar são soluções apropriadas para suprir essa necessidade e garantir a felicidade do pet, na ausência do tutor.
Pet Sitter: neste serviço são realizadas visitas em sua casa enquanto você estiver fora, ideal para que seu pet mantenha a rotina sem sair do seu ambiente. Um diferencial importante para dar mais conforto ao animal, pois muitos podem ficar ariscos em ambientes novos. Os gatos não gostam muito de mudança. Por isso, até mesmo deixar o felino hospedado em um hotel para animais pode não ser uma boa ideia, ele pode se estressar e passar por momentos difíceis. O pet sitter brinca, coloca comida e água, troca tapetinho e o atende a tudo o que o pet precisa, caso seja idoso ou esteja em um tratamento especial, poderá dar os medicamentos. A visita tem duração de uma hora e também conta com a garantia veterinária.
Hospedagem domiciliar: seu pet passará a noite na residência de um anfitrião, recebendo toda atenção e carinho que merece, como se estivesse em casa. Ideal para os tutores que precisam se ausentar por muitos dias.
O que separar ao fazer as malas do seu pet – Se o tutor vai levar seu cãozinho em uma viagem ele precisa ter uma bagagem exclusiva, que deve ser composta por: guia, coleira, plaquinha de identificação (que tenha o contato do tutor), toalha, brinquedos, caminha, mantinhas, kit de higiene e ração em quantidade suficiente até o final da viagem, além dos potes de comida e de água.
O tutor deve lembrar ainda dos remédios recomendados pelo veterinário (em casos de emergência). Fraldas descartáveis e confortáveis são uma opção para viagens mais longas, no entanto, se o pet não estiver habituado a esse tipo de acessório, é importante ter paradas estratégicas para ele fazer suas necessidades.
Para a mala do pet que irá se hospedar na casa de um anfitrião, além da carteira de vacinação em dia, separar os objetos que fazem parte do dia a dia, como a caminha, a ração, petiscos e o brinquedo favorito dele. Como a interação entre pessoas, animais e ambientes desconhecidos são intensos nesse período de feriado prolongado, é crucial que as vacinas do seu pet estejam em dia, assim como as medidas profiláticas de controle contra pulgas, vermes e carrapatos.
Fonte: Petlove/ Reprodução Revista Negocio Rural